sábado, 2 de fevereiro de 2013

Transtornos alimentares

A cada ano mais e mais adolescentes e jovens do sexo feminino (95% dos casos) são vitimadas de graves transtornos do comportamento alimentar, que colocam sua vida em risco.
O mito e a procura do “corpo ideal” leva essas pessoas a fazerem “regimes” drásticos que desempenham papel fundamental no desencadeamento destes transtornos.

Anorexia Nervosa
Na anorexia a pessoa passa fome de propósito para emagrecer e mesmo estando muito magra continua vendo-se gorda, havendo uma distorção da forma de perceber o próprio corpo, com obsessão pela magreza. À medida que a anorexia se agrava, cessa a menstruação. A pessoa torna-se obcecada por dieta e desenvolve estranhos rituais alimentares. Pesa-se várias vezes ao dia, faz exercícios compulsivamente, mesmo quando está fraca, pesa os alimentos e mede os líquidos que vai ingerir com precisão. Conhece com precisão os valores calóricos dos alimentos.
A desnutrição pode lesar órgãos vitais, como coração e cérebro, a pressão arterial e a freqüência cardíaca diminuem, a tiróide passa a trabalhar menos, unhas e cabelos tornam-se quebradiços, a pele resseca, fica amarelada e recoberta por uma penugem chamada “lanugo”. O organismo reduz sua atividade para se proteger.
O tratamento é difícil , já que a anoréxica acha-se “gorda” e não doente e reluta em ganhar peso, pouco que seja. Muitas vezes precisam ser hospitalizadas a força. No hospital enganam as enfermeiras, fazendo exercícios físicos (abdominais, por exemplo) às escondidas.
A anorexia atinge cerca de 1% das adolescentes de 14- 18 anos.10-20% morrem por suicídio (associação com depressão), parada cardíaca ou inanição.
Bulimia Nervosa
Pessoas com bulimia ingerem grande quantidade de comida em um período curto de tempo (ataque de comer) habitualmente movidas pela ansiedade, sentindo-se culpadas, inadequadas, e depois eliminam o “excesso” através de jejuns prolongados ,vômitos, uso de laxantes ou diuréticos, prática obsessiva de exercícios ou um combinação destes métodos.
Muitas vezes é difícil detectar a bulimia. A pessoa come compulsivamente e desintoxica às escondidas e mantém um peso normal ou levemente acima. A vergonha e a sensação de só ela ter o problema faz com que se isole e mantenha a doença oculta por anos a fio. Por isso procuram ajuda por volta dos 30-40 anos, quando seus hábitos estão muito arraigados.
“Regimes” rigorosos entre os ataques de comer também são comuns.
A bulimia pode prejudicar seriamente o organismo da pessoa. Em raros casos há inclusive a ruptura do estômago. Os métodos compensatórios podem resultar em insuficiência cardíaca por déficit de sais minerais ,como potássio. O vômito pode provocar desgaste do esmalte dos dentes, a introdução dos dedos na garganta gera ulcerações nas mãos. Ocorre inflamação do esôfago e intumescimento das glândulas salivares, podendo ocorrer irregularidades menstruais e diminuição do interesse sexual.
Pessoas com bulimia podem ter problemas de dependência de drogas, álcool e de furto compulsivo (cleptomania). Muitas sofrem de outros problemas psicopatológicos como depressão (50-75%) e transtorno obsessivo-compulsivo. Tais problemas, associados a tendências impulsivas, aumentam o risco de comportamento suicida .
1 a 3% das jovens de 18 anos em diante são bulímicas.
Compulsão Alimentar
O comedor compulsivo apresenta as mesmas características do bulímico, sem as atividades compensatórias. A pessoa come indiscriminadamente sem fome, por ansiedade ,stress ou outra emoção negativa ou não, praticamente sem mastigar, ingerindo grande quantidade de comida em pouco tempo. Para de comer por cansaço ou por estar empanturrada. Após sente-se culpada, sem controle e com diminuição ainda maior da auto-estima. 2% da população geral comem compulsivamente. 30% das pessoas que fazem dieta tornam-se compulsivas. 25-50% das pessoas que procuram tratamento para emagrecer comem compulsivamente. A COMPULSÃO ALIMENTAR É O GRANDE VILÃO DAS PESSOAS QUE QUEREM EMAGRECER. SE ESTIVER PRESENTE, DEVERÁ SER TRATADA PRIORITARIAMENTE, POIS INVIABILIZA QUALQUER ABORDAGEM NUTRICIONAL, POR MAIS ADEQUADA QUE SEJA. QUANDO ANSIEDADE, DEPRESSÃO, SENTIMENTOS NEGATIVOS DE QUALQUER ORDEM ESTÃO PRESENTES NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR, DEVERÃO SER IDENTIFICADOS E TRATADOS . MAIS QUE UMA DIETA, É NECESSÁRIA TODA UMA MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA, QUE INCLUE ALTERAÇÃO NA RELAÇÃO DA PESSOA COM O ALIMENTO . COMO, QUANDO e PORQUE ESSAS PESSOAS COMEM.
CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO DAS PESSOAS COM T.A.
Habitualmente pessoas com T.A . apresentam baixa auto-estima, sentimentos de desesperança e pavor de tornarem-se gordas. OS T.A. DESENVOLVEM-SE COMO UMA MANEIRA INADEQUADA DE LIDAR COM STRESS E ANSIEDADE.
A anoréxica, com freqüência é obediente e introvertida, perfeccionista, boa aluna e excelente atleta. Quase sempre obedece a vontade alheia e tem dificuldade para lidar com problemas típicos da adolescência. Controlar o peso, inicialmente, tem duas vantagens: levar ao controle do seu corpo e obter aprovação das outras pessoas. Com o tempo torna-se claro que tais pessoas estão descontroladas e perigosamente magras.
Pessoas com bulimia apresentam “ataque de comer” para diminuir a ansiedade e o stress. Com o exagero alimentar surgem a culpa e a depressão.
EMAGRECIMENTO
Claro que é importante e saudável uma jovem manter-se bonita e elegante! Porém o emagrecimento deve ser um meio e não um fim em si próprio! Quem come demais porque está ansiosa ou deprimida ou por qualquer outro fator psicológico e não por fome deve tratar o fator que a leva a comer mais. COMIDA NÃO É SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS EMOCIONAIS! DEIXAR DE COMER TAMBÉM NÃO! Emagrecimento deve supor saúde, bem estar e respeito ao biotipo e à individualidade de cada uma! É POSSIVEL SIM TER UM PESO QUE A DEIXE BONITA e ELEGANTE! PROCURE UM PESO VIÁVEL que lhe permita curtir a vida e não morrer por ele! SE VOCÊ COME OU DEIXA DE COMER POR ANSIEDADE TRATE ESSA ANSIEDADE!


Fonte :  http://www.tommaso.psc.br/site/terapia/psicoterapia_da_boa_forma/transtornos_alimentares/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Antes e depois de incríveis transformações físicas




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Como controlar o impulso de comer




Controlar o impulso de comer é conseguir fazer outras coisas que não atacar a comida. 
Não se trata de forçar ninguém a passar fome, mas desenvolver uma capacidade de escolha. 
Seguir ou não o impulso? Saciar aquela vontade imediatamente ou, a médio prazo, ser magra e saudável? 
Não deixe que a comida controle você. É você quem precisa controlar a comida. 
O impulso de comer é uma reação automática, que vem sem pensar.
Quem tem compulsão alimentar, tão logo se sinta ansiosa, vai buscar na despensa uma solução automática, como fazemos quando dirigimos um carro. Realizamos trocas de marchas, aceleramos e freamos sem pensar. 
Para alterar esse comportamento, é preciso decompor em etapas. Você precisa pensar no que está fazendo na hora exata dos ataques de fome, e não depois, culpando-se loucamente. É preciso transformar atitudes mecânicas em atitudes conscientes. Para tanto é necessário entender as etapas do processo de autocontrole. Antes de tudo tenha paciência e perseverança, já que não é fácil desmanchar um hábito assim, arraigado. Aqui, mais importante que o resultado, é a prática do processo. Falhas e escorregões não devem ser vistos como derrotas, mas como uma oportunidade para o aprendizado. Veja o passo-a-passo:
Identifique os sinais de perigo antes que se convertam em comida Anote as sensações, as situações, os pensamentos, se está só ou acompanhada, o dia e a hora em que essa fome aparece, o que a faz pensar em ir comer. Só de pegar o lápis e o papel em vez da bolacha, você já está adiando o ataque, além de trazer informações importantes e relações entre situações diversas e o comportamento alimentar que a pessoa desconhecia. A primeira descoberta, nem sempre tão óbvia, é que não é a fome o estopim para a comida. Ansiedade, stress, tristeza, preocupação, dificuldades interpessoais, dificuldades na resolução de problemas, pensamentos desagradáveis, pessimismo, desesperança, baixa auto-estima, preocupação com dietas, não ter nada para fazer podem estar entre as causas. Quando estiver fazendo seu diário alimentar, a primeira pergunta que deve fazer a si própria é: 'é fome o que eu sinto?'.
Tente inibir a resposta automática Ao identificar o primeiro sinal, questione esse impulso. Tente raciocinar enquanto o processo está acontecendo. Explore os prós e contras de comer sem fome. Quais as vantagens de ceder? E os prejuízos? Que outra coisa você poderia fazer, fora comer? Se necessário, coloque alguns lembretes em locais de fácil acesso. Tudo isso para ganhar tempo e aprender a conversar consigo mesma. Em vez de dizer: 'estou ansiosa e vou comer', tente 'estou ansiosa. Como solucionar essa situação? Quais as minhas possibilidades? Muitas vezes, o simples passar do tempo faz com que o impulso de comer enfraqueça ou desapareça.
Procure alternativas Pergunte-se o que poderia fazer em vez de comer. Tente obter uma variedade enorme de respostas, para que fique fácil escolher uma delas. Essa alternativa deve ser gostosa: visitar um amigo, ir ao cinema, fazer ginástica, mexer com argila...
Selecione as alternativas Examine a viabilidade de cada uma. "Meu amigo não estará em casa, mas quem sabe digito um trabalho no computador". Identifique os medos ou as inibições que bloqueiam alternativas promissoras. "Porque não quero caminhar se eu sei que me fará bem?" Do que estou com medo"? Questione tudo!
Coloque em prática a alternativa escolhida. Avalie os resultados. Será que a caminhada tirou mesmo a minha vontade de comer? Se não funcionou, escolha outra, até conseguir o resultado esperado


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Fique de Olho em suas emoções e se estiver passando por esta 
Situação , Busque ajuda !



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os alimentos e o controle das emoções


Os alimentos e o controle das emoções


Saiba como os alimentos podem te ajudar a controlar a insônia, a ansiedade, o mau humor
Os alimentos e o controle das emoções
Que os alimentos são "combustível" para o nosso corpo isso todo mundo sabe. Mas você sabia que eles também podem te ajudar a controlar suas emoções, como: mau humor, ansiedade, estresse e mesmo aquela irritação que muitas mulheres sentem quando estão de TPM?
Conheça a seguir sugestões de alimentos para essas situações.

Insônia
O abacate é fonte de vitamina B3 que equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono. Beber uma xícara de leite morno com mel antes de dormir também é uma boa pedida, pois o leite contém triptofano, que também age como um indutor natural do sono. O mel também é proposital, por ser um carboidrato, facilita a entrada do triptofano no cérebro.
Ansiedade
Serotonina! É disso que você precisa, além de estar presente nos doces, você também encontra na banana, que é fonte de triptofano e vitamina B6, que são substâncias que favorecem a produção de serotonina. Então na hora que dá aquela vontade de comer um docinho que tal uma banana com canela e gotinhas de adoçante no microondas?
Outras fontes de triptofano são: carnes magras, peixes, leite e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, arroz, feijão, lentilha, castanhas, abacate, soja e derivados.
A vitamina E também pode aliviar a ansiedade por ser antioxidante. Veja quais são suas fontes: germe de trigo, nozes, carnes, amendoim, óleos vegetais, ovos.

Depressão, angústia
Essas sensações podem estar relacionadas ao desequilíbrio de cálcio e magnésio. Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Inclua alimentos com cálcio (leite, queijo e iogurte) e magnésio (feijões, cereais integrais, vegetais de folha verde escura) na dieta. A lentilha por exemplo tem efeito tranquilizante, porque é precursora da gaba, neurotransmissor que também interfere nos sentimentos.
Falta de concentração e memória
O brócolis rico em ácido fólico acelera o processamento de informação nas células do cérebro, melhorando a memória.
A gema de ovo contém colina, precursor do neurotransmissor acetilcolina, que pode melhorar a memória. Sua deficiência parece estar associada à doença de Alzheimer. Os peixes principalmente os de água fria (salmão, anchova, sardinha, atum, arenque), são fontes de ácidos graxos ômega 3, poderoso antioxidante, que também ajuda na memória.
Mau humor
Mau humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3. Salmão e outros peixes como atum, arenque e sardinha são boas opções. Ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. Nozes e castanhas também são fontes de ômega 3.
Algumas mulheres sentem vontade de consumir carboidratos (doces, massas, pães, etc), provavelmente para aumentar o triptofano e serotonina, conseqüentemente com melhora do humor. Então prefira o consumo de carboidratos integrais, exemplos: pães, biscoitos, aveia, farelo de trigo, macarrão, arroz, etc.

Autora  :  Camila Rebouças de Castro  Nutricionista - CRN-3 14.112




quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Compulsão, um inimigo em potencial





Conheça os sintomas da compulsão alimentar e meios de evitá-la

compulsao inimigo em potencial Compulsão, um inimigo em potencial

Com a crescente onda de estresse  que nos assola diariamente, nos pegamos cansados, sem energia para dar conta de nossas atividades do dia a dia, mas será que temos como evitar essa correria toda sem nos descuidarmos de nossa saúde?
Já levantamos pela manhã com mil atividades a serem cumpridas, e como isso é entediante e cansativo, pois entramos na rotina, onde fazemos muitas coisas automaticamente, sobrando pouco tempo apara pensar em nós mesmos.
Isso se deve à crescente evolução que estamos passando, onde tudo que ao mesmo tempo fica mais fácil para obtermos, por outro lado nos desgasta muito. A vida adulta nos cobra comportamentos assertivos, além de competência e elasticidade absurda, nos sugando até a última gota de energia.
Nesse processo percebemos que o que mais queremos é chegar em casa e descansar, comer algo que nos relaxe e nos faça sentir-se melhor. É nesse momento que grande número de pessoas reclama do comer excessivo, o que podemos chamar de compulsão.
A compulsão são comportamentos em que o indivíduo se sente coagido a realizar, sente-se sem condições para controlar o desejo de comer. Esse comportamento normalmente vem seguido de muita angustia sentindo-se impotente para controlar o impulso de ingerir a comida.
Também chamada de Binge Eating Disorder, segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria), se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, onde não existe um controle do que se ingere, onde na sequência existe a presença de sentimentos de culpa e auto reprovação acentuadas.
Essa síndrome é caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar, sem que se utilize qualquer ação para compensar o ganho de peso. Ela se caracteriza por compulsão quando esses episódios ocorrerem pelo menos duas vezes na semana por um período de seis meses.
Após as 16:00 percebemos um aumento nos episódios de compulsão, que podem ser gerados pela baixa da serotonina no organismo. Muitos episódios acontecem também a noite após chegarem do trabalho, quando cansados recorrem a comida como forma de sentirem-se recompensados pelo cansaço. Desta forma acabam comendo em excesso, sem escolher o alimento a ser ingerido, querem tudo rápido e saboroso, aí entram os fast foods, as comidas prontas, o pão, doces, pizzas, etc. Alguns sintomas são característicos da compulsão:
  • Comer até sentir-se cheio, chegando a causar mal estar.
  • Não se sentem saciados com uma quantidade de comida que seria adequada a cada refeição, sempre extrapolando na ingestão.
  • A insatisfação corporal, autoestima rebaixada, autoimagem negativa, autocrítica excessiva, e propensão a comportamentos impulsivos, dificuldade em acreditar em um tratamento de forma realista, além da falha em avaliar o que comeu.
No tratamento da compulsão é importante o acompanhamento de uma equipe de profissionais, que engloba a psicologia, a nutrição e muitas vezes a psiquiatria, como forma a fortalecer o indivíduo em busca de comportamentos adequados, aprendendo a comer somente para saciar sua fome e se manter nutrido.

Gula emocional

Conheça os diferentes tipos de gula emocional

O desejo exagerado por dinheiro, trabalho ou atenção podem atrapalhar sua saúde emocional


Dia 26 de janeiro é o Dia da Gula. Ela geralmente é associada ao impulso de comer demais, mas este termo também pode ser aplicado a outras ações cometidas de maneira voraz e excessiva. O impulso descontrolado pode vir sob a forma de consumismo, de ambição ou até mesmo como o vício pelo trabalho. Um deslize aqui e outro acolá são compreensíveis. Mas é preciso atenção para se certificar de que a gula não está tomando conta da sua vida. "Quando a vida social começa a ser afetada, é preciso identificar de onde vêm esses anseios e buscar alternativas para lidar com isso da melhor maneira possível", explica Tiago Lupoli, psicólogo clinico da clinica CEAAP.

Conversamos com outros especialistas e listamos alguns excessos que podem estar tomando conta da sua vida. Confira as dicas para controlar a gula


Gula intelectual

"Existem pessoas que gostam de estudar e obter conhecimentos. Até aí tudo bem. O problema começa quando nada satisfaz, e a pessoa acha que nunca sabe o bastante", explica a psicóloga Marina Vasconcellos, psicóloga e especialista em terapia familiar e de casal pela UNIFESP.

Outra situação problemática ocorre quando essa atividade começa a influenciar outras áreas da vida. Por exemplo, se você deixa de sair para ficar em casa estudando, ou abre mão de outras atividades prazerosas, é preciso atenção. Salvo em situações em que o foco é esse, como no período pré-vestibular ou concursos. Mas passadas as provas, é muito importante relaxar.

Como uma saída, é importante buscar alternativas. Vá à academia, ao clube, a restaurantes e bares. Só não vale ir à livraria ou à biblioteca. 
Gula por poder - foto: Getty Images Gula por poder

Não delegar funções, ser moralista em excesso e até mesmo machista podem ser sinais do desejo desmedido por poder. Segundo Marina, essas situações podem refletir carências, que muitas vezes têm sua origem na infância, e ainda ocultar uma característica da sua personalidade. "Muitas vezes a pessoa tem um lado extremamente frágil, que fica escondido sob a carapaça do poder", explica a especialista.

O primeiro passo é identificar se isso acontece com você, através de conselhos, e até mesmo brincadeiras, de amigos e colegas. Ou mesmo observando suas próprias atitudes. Se isso acontecer com você, busque ajuda de um profissional.
Gula por exercícios - foto: Getty Images Gula por exercícios

Vivemos numa sociedade que impõe o culto à imagem e ao corpo. Muitos vêm o esporte como uma forma de alcançar essa meta. A vontade incontrolável de competir, e ganhar, também pode ser a causa dessa gula.

"Quando a prática de exercícios físicos, que pode ser muito saudável, começa a gerar prejuízos físicos, emocionais e sociais, ela pode estar virando uma compulsão", explica Tiago. Se você não respeita o tempo de descanso entre os exercícios ou, com frequência, deixa de fazer outras atividades para malhar, tente distribuir melhor seu tempo e buscar outras formas de lazer.
Gula por dinheiro - foto: Getty Images Gula por dinheiro

Esse desejo descontrolado têm algumas características, como a compra sem um propósito, apenas pelo fato de possuir. Ou ainda pelo acúmulo de dinheiro, que nunca é bastante, e sem um objetivo final. Os jogos de aposta, a preocupação excessiva com marcas e grifes, e o acúmulo de bens também são sinais desse excesso.

"A partir do momento em que o deseja não é suprido, estados de intensa tristeza e ansiedade podem ser gerados. Abuso ou falta de alimentação, insônia, fadiga e alteração de humor podem ser sintomas dessas condições", explica Tiago.

Para melhorar essa situação, tente colocar limites para os seus gastos ou, se notar que a ambição é desmedida, procure ajuda profissional.
Gula por compras - foto: Getty Images Gula por compras

O consumismo acontece quando extrapolamos o limite do dinheiro. Além das dívidas, essa condição pode gerar intensa frustração. Tiago explica que pessoas que pedem dinheiro emprestado com frequência, fazem hora extra em excesso ou buscam fontes alternativas de renda, sem real necessidade, podem estar sofrendo com essa compulsão.

"Se você compra demais é sinal de que pode estar faltando algo em outra área da vida, há uma carência", explica o especialista. É importante olhar para si e compreender essas faltas. Psicoterapia, yoga, meditação e outras terapias que colaborem para essa autorreflexão podem ajudar.
Gula pelo trabalho- foto: Getty Images Gula pelo trabalho

Hoje em dia é muito comum ser workaholik,  como é chamada a pessoa que é viciada em trabalho. O ofício ocupa espaço de outras áreas da vida da pessoa. É preciso identificar se o excesso de trabalho tem motivo, por demanda financeira, ou não.

Ficar, com frequência, até mais tarde trabalhando, levar trabalho para casa e não conseguir relaxar são alguns sinais desse transtorno. "É importante estabelecer períodos de trabalho, de lazer e de atividade física, que pode ajudar muito nesses casos", recomenda Tiago.
Gula por atenção - foto: Getty Images Gula por atenção

Marina Vasconcellos explica que a carência excessiva na vida adulta e a gula por atenção pode  ter suas origens na infância, se faltou um olhar ou um elogio ou uma preocupação dos pais, por exemplo. Outras vezes esse sentimento vem de uma solidão momentânea, que é normal e costuma ser mais brando.

As pessoas muito carentes demandam ao exagero quem está próximo. A consequência é que os amigos se afastam, as relações se deterioram e a individualidade é perdida.

O acompanhamento psicológico é muito importante para compreender essas carências. A partir daí se inicia um processo de individualização e a pessoa se torna mais autossuficiente.


 Fonte : Site Minha Vida   Por Manuela Pagan 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fome emocional: deixe os sentimentos fora do prato

Autora norte-americana fala sobre como as emoções interferem nas escolhas alimentares




Foto: iG Arte
Autora dá dicas para identificar e se libertar da fome emocional
Quem nunca chegou em casa depois de um dia estressante e procurou na geladeira ou no armário um “pedaço de conforto” em forma de chocolate?
A fome emocional – relação entre o estado emocional e o que escolhemos para comer – é estreita e comprovada cotidianamente.
Façao teste e descubra o tamanho da sua fome emocional
“Quando sua mente e seu corpo estão envolvidos em algum tipo de reação, comer não é a coisa mais adequada a fazer”, aconselha a escritora Geneen Roth, autora do livro Liberte-se da fome emocional (Lua de Papel).
“Quando você está em uma conversa tensa, que mexe com as suas emoções, enquanto come, você ingere os sentimentos com a comida”, afirma Roth. Você fica com o corpo ansioso, tenso, confuso e, além disso, cheio. E o sorvete não desfaz o nó na garganta”, completa.

Leia também: "Comer não resolve tristeza", diz psicanalista que cuidou de Lady Di
Comer compulsivamente ou até deixar de comer são duas fortes características de que os seus sentimentos estão norteando o momento da alimentação e interferindo naquilo que você coloca no prato.
Com uma linguagem simples, quase que uma conversa entre duas pessoas com um mesmo problema, Roth tenta mostrar o caminho para vencer esse dilema cotidiano.
A ideia da autora é ensinar como reconhecer os sinais da fome psicológica. A partir dessa consciência, a pessoa deve ser capaz de adotar novos hábitos. Ao final de cada capítulo, Roth sugere exercícios (como comer na frente dos amigos ou falar em voz alta com a comida) para colocar os ensinamentos em prática. Em entrevista ao iG Saúde, ela falou sobre a fome emocional.

Geneen Roth, autora do livro, "LIberte-se da fome emocional"

iG: Na sua opinião, o número de obesos seria menor se as pessoas conseguissem entender seus sentimentos e pudessem lidar com eles?
Gennen Roth: Sim. Nenhuma dieta poderá ser cumprida se as questões emocionais não estiverem bem resolvidas. Para ter sucesso, uma dieta precisa do comprometimento de quem decide fazê-la. Isso não é uma questão racional se a pessoa estiver emocionalmente instável. Para que qualquer dieta funcione, a pessoa precisa estar realmente motivada, o que se consegue quando se estabelece um objetivo possível.

iG: É comum, principalmente depois de um dia estressante, a frase “vou comer porque mereço”. Em geral o alimento é um doce ou algo calórico. Essa atitude também pode ser encarada como uma autossabotagem?
Gennen Roth: Todas as pessoas usam o alimento em algum momento para saciar um problema emocional. Isso é normal. O problema é quando nos tornamos reféns desse comportamento e agimos repetidamente guiados por nossas emoções a ponto de isso nos causar problemas ligados à saúde ou ao peso.
iG: Como enxergar a fome emocional?
Gennen Roth: Se, depois de comer, você se sentir pesada ou com algum tipo de mal-estar é sinal de que você comeu mais do que deveria ou comeu algo que não deveria (possivelmente porque você tem algum tipo de restrição àquele alimento). Esse conhecimento sobre o próprio corpo deve pautar todas as nossas escolhas. Se você está feliz e com a autoestima elevada, seguramente não terá um comportamento de autossabotagem. Não podemos considerar o corpo um inimigo. Comer somente quando temos fome significa confiar na sabedoria do nosso corpo.
iG: Como surge a fome emocional?
Gennen Roth: Trago nesse livro um conjunto de histórias reais representativo do que pode acontecer com todas as mulheres. Cada uma me procurou porque se sentia refém da comida, mas a origem da fome emocional de cada uma era diferente. É preciso que cada pessoa identifique a razão que a leva a se autossabotar. É esse o motivo de eu contar essas histórias, em cada uma delas pode ter um pedaço do que acontece com quem lê, o que torna o livro uma terapia de autoconhecimento. Conhecer as suas motivações é o único caminho para vencer esse dilema.

iG: Quais dicas simples você daria para lidar com esse problema?
Gennen Roth: Coma sentada, determine um momento para parar de comer durante as refeições, não tenha vergonha de deixar comida no prato se estiver satisfeita, faça uma tabela com o que comer ao longo do dia e anote se estava com fome ou não quando comeu. Quando estiver comendo evite conversas que mexam com suas emoções: trabalho, relacionamentos, dinheiro. Estabeleça uma noite livre por semana, para comer o que tiver vontade sem culpa e faça pelo menos uma refeição sozinha de vez em quando.




Fonte  : Chris Bertelli, iG São Paulo 

A Pressa Atrapalha a conquista do Corpo Perfeito


Quando o assunto é ter o corpo com formas ideais ou “perfeitas” como almejamos, um dos pensamentos imediatos que nos passa a mente é se matricular na academia e recorrer aos exercícios no tempo que sobrar ou até se dedicar com regularidade. Vale um cuidado a mais: em quais exercícios manter o foco e o tempo necessário para obter resultados visíveis ou mais satisfatórios.

O metabolismo de cada um e o tipo de alimentação são fatores que influenciam no período para conquistar novos contornos para o corpo. Os especialistas apontam que em até seis meses, é possível conquistar corpo que começará a definir nova musculatura, por exemplo. Intercalar exercícios diferentes, manter caminhadas, entre outros cuidados devem fazer parte dessa rotina mais saudável.
A barriga “sarada” pode também ser conquistada com abdominais e outros exercícios que, ordenados, propiciam melhor musculatura, diminuição da gordura local. Mas vale lembrar também que, se a pressa persistir, há tecnologias de ponta à favor de colocar abaixo, de vez, a gordura localizada. Mas a melhor medida para quem está querendo adotar novos hábitos é conversar com um médico, de confiança, fazer uma avaliação, conhecer mais sobre você e sobre o que é possível fazer. Sobretudo, persistência e tempo para chegar à forma desejada.

Link da Fonte   :  drosmar